Jacques Fux lança 'Brochadas', sobre homem que procura as ex para entender por que falhou
Para o mineiro, a grande questão no livro é tratar um tema tabu de forma mais lúdica. "Quero mostrar que ninguém está sozinho", diz o escritor
Quem nunca? Esta é a pergunta que muitos leitores – homens e mulheres – vão se fazer por causa do segundo livro do escritor mineiro Jacques Fux. O título não deixa dúvidas: 'Brochadas' (editora Rocco, 240 páginas), que tem lançamento nesta quarta-feira, a partir das 19h, na Leitura do Pátio Savassi.
Tudo mesmo. Há registros sobre o tema antes de Cristo. E a literatura não se farta do assunto: Santo Agostinho, Rousseau, Platão, Hilda Hilst, a lista é enorme. Ainda que a prosa de Fux também não economize nas referências, ele a faz em doses homeopáticas.
O que norteia 'Brochadas' são suas reflexões sobre os namoros, casos e relacionamentos que teve. Cada nova namorada dá título a um capítulo. Ele destrincha a relação (e o que o levou a brochar em determinado momento), envia um e-mail para a dita cuja pedindo um retorno sobre o relacionamento.
E recebe, invariavelmente, uma resposta indignada. Este tom autodepreciativo, já presente em 'Antiterapias', faz parte da graça da literatura de Fux. “Ao longo da História, todas as pessoas vêm brochando. O que tento no livro é resgatar a voz da mulher, tanto que as respostas das mulheres são mais sofisticadas do que a do personagem”, afirma ele.
Para Fux, a grande questão no livro é tratar um tema tabu de forma mais lúdica. “Quero mostrar que ninguém está sozinho”, diz o escritor. Ou seja, mais uma vez: quem nunca?
Para Fux, a grande questão no livro é tratar um tema tabu de forma mais lúdica. “Quero mostrar que ninguém está sozinho”, diz o escritor. Ou seja, mais uma vez: quem nunca?
Por: Mariana Peixoto - EM Cultura
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