sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Legião Urbana retorna para turnê nacional

Legião Urbana retorna para turnê nacional com André Frateschi nos vocais

Banda também contará com o baixista do Planet Hemp, Formigão, e shows terão direção de Felipe Hirsch


por LUCAS BRÊDA Portal UOL

O Legião Urbana retornará aos palcos em outubro com o músico André Frateschi como vocalista. A informação foi dada pelo blog do escritor Marcelo Rubens Paiva, no site do Estado de S. Paulo, e apurada pela reportagem da Rolling Stone Brasil em conversas com fontes ligadas ao músico Frateschi.
A nova reunião da banda brasiliense contará com os integrantes originais Dado Villa-Lobos (na guitarra) e Marcelo Bonfá (na bateria). Além deles, completa o grupo o baixista do Planet Hemp, Formigão. O quarteto já ensaia no Rio de Janeiro para dar início a uma turnê nacional (com cerca de 25 datas, até novembro, por enquanto, passando por todo o Brasil), cujo show base será comandado pelo diretor de teatro Felipe Hirsch.
A volta da banda de Renato Russo só é possível agora porque Dado e Bonfá conseguiram – após longa briga judicial com o herdeiro do ex-vocalista, Giuliano Manfredini – os direitos de usar o nome Legião Urbana, além das músicas do grupo, em atividades profissionais. O anúncio oficial será feito no domingo, 30, por meio de uma entrevista concedida pelo grupo ao jornalisticoFantástico, da Rede Globo.
A sentença, expedida em outubro do ano passado, determinou que Manfredini se abstenha de impedir que a dupla utilize a “marca” no exercício de atividades profissionais. A pena para um descumprimento é de R$ 50 mil. “Não nos parece aceitável impedir o uso e exploração de uma marca por quem a consolidou no mercado”, escreveu o juiz (Saiba mais aqui).
André Frateschi tem uma sólida carreira em trabalhos covers, especialmente de David Bowie e Amy Winehouse, além de diversos trabalhos com a mulher Miranda Kassin. No ano passado, ele lançou o primeiro disco autoral, chamado Maximalista. Frateschi também atua em novelas, séries e no teatro.
A última vez em que o Legião Urbana se reuniu foi em uma apresentação de tributo, em maio de 2012, com o ator Wagner Moura como vocalista. Na ocasião, eles não puderam utilizar o nome Legião Urbana para o show, organizado pela MTV, que aconteceu em São Paulo, no Espaço das Américas (Lembre como foi).
Abaixo a foto revelada pelo grupo e divulgada por Marcelo Rubens Paiva.



Funk carioca conquista espaço em museu e vira assunto para acadêmicos

Funk carioca conquista espaço em museu e vira assunto para acadêmicos

Um dos movimentos culturais brasileiros mais expressivos das últimas décadas ainda tem relação ambígua com o Estado e a sociedade, que varia da exaltação à repressão

Há muito, o funk carioca ocupou seu espaço na cultura brasileira. De fenômeno restrito à periferia carioca, os bailes alçaram outras esferas, espalhando sua música, suas expressões e seus modismos para fronteiras muito distantes das comunidades onde surgiram. O próximo passo, porém, é inédito. O Museu da Imagem e do Som (MIS) do Rio de Janeiro, que vai inaugurar sua nova sede em meados de 2016, terá uma sala especialmente dedicada ao funk.

O espaço contará com uma grande tela e potentes caixas de som que buscarão transcriar a atmosfera febril de um baile funk. Assim, a cultura da periferia, a estética e a história de milhões de marginalizados poderão ser admirados em uma espécie de boate no prédio de quase 10 mil metros quadrados em plena Avenida Atlântica, em Copacabana.

É uma narrativa em formato de baile, com projeções em videowall”, conta Hugo Sukman, curador do MIS, explicando que o vídeo vai mostrar um pouco da genealogia da cultura black que deu origem ao funk e seus desdobramentos. Para realizar o vídeo, Sukman pediu ao cineasta Emílio Domingos, diretor de 'A batalha do passinho' e profundo conhecedor dos meandros do movimento, para realizar uma pesquisa sobre o tema.
Depois, encarregou as diretoras Mini Kerti e Carolina Jabor, da Conspiração Filmes, para conceber e formatar o vídeo. “É um trabalho de construção de linguagem, com música, cores e energia”, explica Mini Kerti, afirmando que não é um documentário histórico. Segundo ela, a obra busca criar uma experiência sensorial a partir de uma narrativa que toque as diferentes fases que o movimento percorreu.

Carolina Jabor vê a inserção de uma sala dedicada ao funk no MIS como uma vitória. “Está mais do que na hora de falar do funk, é um movimento que já foi muito marginalizado, mas é uma forma de arte popular que vem do fundo da alma, é lindo”, se entusiasma. Apesar de ter se espalhado pelos quatro cantos do país, foi no Rio de Janeiro que o funk encontrou o máximo de sua expressividade. “É uma manifestação fundamental da cultura carioca, que mudou várias relações sociais”, aponta Mini.

A pesquisa feita por Domingos resgatou as origens do fenômeno nos anos 1970, quando os bailes ainda tocavam James Brown e os sapatos eram bicolores. Ele explica que o uso de sintetizadores e a bateria eletrônica foram determinantes para a gênese do funk. “Essa construção se dá aos poucos, é gradativa, não é de uma hora para a outra. O funk foi criando soluções e adequações e ganhando forma a partir dos próprios bailes e dos artistas começando a entrar no mercado.”

O professor Carlos Palombini, musicólogo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), há anos pesquisa sobre o funk e é autoridade no assunto. “É o primeiro gênero musical brasileiro de música eletrônica dançante”, atesta. Ele explica que, em determinado momento, funkeiros cariocas tomaram uma base rítmica eletrônica norte-americana – a icônica 808 volt mix – e começaram a manipulá-la, incorporando elementos próprios da cultura nacional: cantigas de roda, atabaques, pontos de terreiro, percussões afro-brasileiras e vocais sobrepostos. “Nesse contexto, começa-se a criar uma espécie de síntese afro-panamericana, pela combinação do afro-norte-americano com o afro-brasileiro”, aponta o estudioso, que vê o funk como “uma manifestação da diáspora africana no Brasil”.

A identidade do funk, porém, é bem mais complexa do que suas características musicais. Na verdade, não se pode falar de uma identidade do funk, pois seu dinamismo incorpora as várias dimensões da realidade de seus produtores e reflete múltiplas identidades.

“O funk carioca fala de uma maneira muito positiva e muito própria dos territórios favelados, mostrando que cada favela tem sua identidade própria e não se pode falar de favela de um modo geral”, explica a antropóloga Andriana Facina, professora do Museu Nacional (UFRJ).

Fátima Cecchetto, antropóloga do Institiuto Oswaldo Cruz (IOC-RJ), destaca que o funk, como qualquer movimento cultural, não é algo fechado. “O funk é um estilo que se renova a cada momento, tem um apelo em relação à dança que une as pessoas. A sociabilidade é muito intensa e importante do ponto de vista do convívio”, avalia.

Facina também ressalta o dinamismo da cultura funk, que, atenta às tendências, “dialoga com uma realidade mais imediata, seja aquela presente nas favelas, seja o assunto que está circulando na sociedade”. Ela aponta que essa cultura da periferia “inventa moda, que tem a ver com vestimenta, linguajar”. E, mais que isso, aponta que “cria uma linguagem, uma arte, uma estética para falar dessas realidades”.

Por ser a expressão viva dos jovens da periferia, é natural que as letras e temas espantem muita gente que não conhece a realidade das favelas. Os funks proibidões, que falam de sexo e de tráfico de drogas, vocalizam o cotidiano de parte de uma juventude, mas são apenas uma das muitas variantes do gênero.

“Existe uma certa exaltação da vida bandida, que cria mitos de heroísmo local, existe uma sexualização, o funk capta a ambiguidade da vida social e das motivações dessa juventude”, coloca Cecchetto. O cinesta Emílio Domingos destaca que a imagem do funk ainda está muito atrelada ao morro e ao tráfico de drogas, apesar de ter conseguido alcançar outras camadas sociais. “Pode haver tráfico no morro, mas 99% das pessoas que vão aos bailes não têm nada a ver com o tráfico”, relata.

A pesquisadora do Museu Nacional aponta também que “o funk é uma das músicas que colocam mais explicitamente a questão do feminismo e da igualdade de gênero – em termos de música de massa –, da diversidade de gênero”. Ela cita o exemplo de uma MC travesti e da figura da Lacraia, uma figura transgênero, que são amplamente aceitos pelo público. “Isso é algo extremamente avançado e vanguardista que a gente não vê em outros gêneros musicais populares. Isso mostra também o quanto o funk está ligado a demandas de minorias, a movimentos sociais importantes”, aponta Facina.

Uma das coisas importantes do funk é que traz um discurso de criação cultural, de criação artística, de criação estética de uma juventude que é muito pouco ouvida pelo poder público e pela grande mídia, pela sociedade em geral, sobre a qual se tem muitas ideias, estigmas e preconceitos e pouco se sabe sobre esses jovens negros de periferia. Então o funk traz essa voz na forma de arte, o que a torna ainda mais potente”, resume a antropóloga Adriana Facina.

“A Secretaria de Segurança Pública trata o assunto como questão de polícia e não é questão de polícia, é um caso de cultura. Tem que haver diálogo, um meio-termo. A polícia tem que entender a importância daquele espaço como espaço de lazer. Se você reprime, você está proibindo uma cultura de florescer, dificulta questões econômicas de muita gente, estamos matando uma cultura que está há 45 anos aí gerando um monte de coisas”, diz o cineasta.

Domingos diz que o funk é uma possível porta para o diálogo entre os jovens da periferia e o Estado. Adriana Facina também destaca o papel do movimento, ao afirmar que “o que o funk está fazendo para esses jovens, nenhuma instituição relevante está fazendo”. E denuncia a repressão: “A gente tem uma situação de extermínio dessa juventude negra. Os índices de morte entre jovens negros periféricos nos colocam em níveis de uma guerra, então, esses jovens têm que ser ouvidos. Ouvir essa voz numa forma musical tão potente e tão massiva é algo urgente”.

Por: Pablo Pires Fernandes - Estado de Minas

Jacques Fux lança 'Brochadas', sobre homem que procura as ex para entender por que falhou

Jacques Fux lança 'Brochadas', sobre homem que procura as ex para entender por que falhou

Para o mineiro, a grande questão no livro é tratar um tema tabu de forma mais lúdica. "Quero mostrar que ninguém está sozinho", diz o escritor

Quem nunca? Esta é a pergunta que muitos leitores – homens e mulheres – vão se fazer por causa do segundo livro do escritor mineiro Jacques Fux. O título não deixa dúvidas: 'Brochadas' (editora Rocco, 240 páginas), que tem lançamento nesta quarta-feira, a partir das 19h, na Leitura do Pátio Savassi.

Com maestria, Fux, de 38 anos, faz a chamada autoficção. Escrito na primeira pessoa, o livro narra as aventuras sexuais e amorosas de um escritor, também de nome Jacques, nascido em Belo Horizonte, de ascendência judaica, com extensa carreira universitária. E que vai colecionando, desde o final da década de 1990, aventuras, muitas delas malsucedidas, no campo amoroso.

Doutor em Literatura Comparada pela UFMG, Fux estreou na literatura em 2012, com 'Antiterapias'. O romance, também na primeira pessoa, lhe valeu o Prêmio São Paulo de autor estreante no ano seguinte. Na época, era pesquisador visitante na Universidade de Harvard. A biblioteca da prestigiosa instituição foi o lugar onde ele começou a pesquisar para seu segundo livro.

Sempre achei um assunto interessante para conversa de rodas de amigos. As mulheres, quando ficam mais próximas, também falam disto, mas de uma forma mais literária, metafísica. Então decidi começar a investigar sobre o tema profundamente. E em Harvard, você acha tudo”, fiz Fux.

Tudo mesmo. Há registros sobre o tema antes de Cristo. E a literatura não se farta do assunto: Santo Agostinho, Rousseau, Platão, Hilda Hilst, a lista é enorme. Ainda que a prosa de Fux também não economize nas referências, ele a faz em doses homeopáticas.
O que norteia 'Brochadas' são suas reflexões sobre os namoros, casos e relacionamentos que teve. Cada nova namorada dá título a um capítulo. Ele destrincha a relação (e o que o levou a brochar em determinado momento), envia um e-mail para a dita cuja pedindo um retorno sobre o relacionamento.

E recebe, invariavelmente, uma resposta indignada. Este tom autodepreciativo, já presente em 'Antiterapias', faz parte da graça da literatura de Fux. “Ao longo da História, todas as pessoas vêm brochando. O que tento no livro é resgatar a voz da mulher, tanto que as respostas das mulheres são mais sofisticadas do que a do personagem”, afirma ele.

Para Fux, a grande questão no livro é tratar um tema tabu de forma mais lúdica. “Quero mostrar que ninguém está sozinho”, diz o escritor. Ou seja, mais uma vez: quem nunca?

Por: Mariana Peixoto - EM Cultura

Sarau Vira Lata completa quatro anos com festa em Belo Horizonte

Sarau Vira Lata completa quatro anos com festa em Belo Horizonte

Evento de comemoração vai contar com sarau, performance, show e exposições



Mais de 200 encontros já aconteceram em Belo Horizonte ao longo dos quatro anos
Acontece nesta sexta-feira, 28 de agosto, a festa  de quatro anos do Sarau Vira Lata, projeto que espalha poesia pela cidade em encontros itinerantes. Além do sarau tradicional, aberto à participação de todos, o evento terá a participação do Projeto ManObra e apresentações de Ed Marte, DJ Bill e uma exposição de cartazes da Biquinha Editora e de fotografias de Pablo Bernardo. A banda Absinto Muito fecha a festa, que acontece na Gruta.

Artista dos Estados Unidos transforma fotos de celebridades em drag queensInspirado pelo “Coletivoz”, sarau que acontece na região do Barreiro, em Belo Horizonte, há pelo menos sete anos, o Sarau Vira Lata tem como objetivo ocupar os mais diferentes espaços da cidade com poesia. A cada 15 dias, os integrantes reúnem as pessoas para compartilhar arte de forma livre e horizontal.

Da literatura clássica à marginal, das letras de rap às performances, o Vira Lata recebe um público médio de 300 pessoas a cada edição, acolhendo as mais diversas manifestações artísticas em torno da palavra.

Em sua caminhada de quatro anos, o sarau já realizou mais de 200 encontros, ocupou todas as regionais de Belo Horizonte, passou pelas cidades de Araguari, Uberlândia e Barbacena, no interior de Minas, e participou de projetos importantes, como o “Arte no Centro”, “Circuito Literário Praça da Liberdade” e “Virada Cultural BH”.

SERVIÇO: 
SARAU VIRA LATA 4 ANOS
Data: 28/08 (sexta-feira)
Horário: 19 horas
Local: Gruta (Rua Pitangui, 361, Horto)
Entrada franca

Por: Divirta-se - Estado de Minas

A morte de Stevie Ray Vaughan foi o fim do blues?

A morte de Stevie Ray Vaughan foi o fim do blues?


Há 25 anos, a música passava por uma entre tantas tragédias. O último grande astro do blues faleceu ainda jovem, aos 35 anos, no dia 27 de agosto de 1990 num desastre de helicóptero saindo de uma apresentação ao lado de Eric Clapton. .
SRV, como era chamado, era diferente dos outros guitarristas. Abusava de fraseados bonitos e cheios de feeling, que se destacavam pelo timbre característico, ao mesmo tempo forte e cristalino. As cordas extrapgrossas da Fender Stratocaster personalizada eram afinadas meio tom abaixo do padrão, adicionando peso ao som.
Com o trio Double Trouble (nome tirado de uma música do blueseiro Otis Rush), Vaughan fez história com pérolas de estúdio, como “Texas Flood'' e “Couldn't Stand the Weather“, mas eram suas performances ao vivo que o transformaram em um ícone, tamanha a habilidade e força com as quais o músico tocava.
Nunca vai surgir outro Stevie Ray Vaughan, último avatar de uma linhagem de guitarristas geniais que já havia gerado nomes como BB. King, Freddie King, Buddy Guy, Eric Clapton e Peter Green, cada um à sua maneira.
O perigo é que não surja mais nada. Por isso, o UOL Música Deezer lança o debate: o blues morreu junto com Stevie?
Das plantações de algodão ao estrelato
Criado pelos escravos americanos no século XIX, o blues surgiu ao mesmo tempo como uma maneira de retratar a tristeza de uma vida de quem sofria na pele com o racismo e a pobreza e também como um antídoto para esquecer destes problemas através do ritmo dançante e das letras de cunho sexual.
Na década de 20, a popularidade do estilo no sul dos Estados Unidos atraiu a atenção das gravadoras e logo surgiram nomes eternos como Bessie Smith, Blind Lemmon Jefferson e Robert Johnson.
Este último é famoso também por causa de um suposto pacto com o diabo e pela morte nas mãos de um marido traído. Histórias como estas ajudaram a construir a imagem dos bluesmen como gênios renegados e cheios de tormentos pessoais que atravessou gerações, chegando até Stevie Ray Vaughan.
Mick Jagger e B.B. King conversam antes de apresentação
Mick Jagger e B.B. King conversam antes de apresentação
Evolução
Nos anos 30 e 40, o gênero se urbanizou. De um lado, se sofisticou com elementos do jazz e do pop, gerando o dançante rhythm & blues de selos como a Atlantic. Do outro, adicionou decibéis e malícia à fórmula através das guitarras elétricas do blues de Chicago.
Nas décadas seguintes as combinações e recombinações destes subgêneros trouxeram à baila o rock and roll de Chuck Berry, Elvis Presley e companhia e o blues britânico dos Rolling Stones, Yardbirds e outros artistas que utilizariam a base vinda de Chicago para criar o rock pesado.
Nos Estados Unidos, toda uma geração de bandas de garagem surgiria na década de 60 descobriria as raizes da música de seu próprio país através de artistas britânicos inspirados no blues. Estas bandas evoluiriam para caminhos diversos gerando o que vieram a ser o punk e o heavy metal na década seguinte.
E, finalmente, nos anos 80, Stevie Ray Vaughan, filho legítimo desta geração vinda das garagens, reinventou o gênero sem pervertê-lo. Ao mesmo tempo purista e inovador, trouxe à MTV o gênero surgido nas plantações de algodão do Mississippi e se tornou o último verdadeiro astro do blues.
Jack White toca no Lollapalooza em São Paulo
Jack White toca no Lollapalooza em São Paulo
O blues “contemporâneo''
Desde a morte de Vaughan, o blues não encontrou alguém para ocupar um lugar de grande destaque. Os maiores símbolos da geração anterior de guitarristas que revitalizaram o gênero vivem de maneira geral, de lançamentos isolados e reciclagens de clássicos.
Alguns guitarristas jovens continuam fazendo sucesso, como Joe Bonamassa, Gary Clark Jr. e o espetacular Derek Trucks. Mas, comercialmente, não atingem as massas e, artisticamente não são capazes de fazer o gênero evoluir e influenciar a cultura popular de maneira significativa.
Jack White – a exceção que confirma a regra
Ainda assim, muitos jovens de hoje continuam ouvindo blues. A maioria, no entanto, sem saber. O culpado é Jack White, que a com a partir do sucesso do White Stripes na virada da década de 2000 revitalizou a simplicidade e o estilo cru do gênero no contexto do indie rock.
John Mayer é outro nome importante que flerta com o blues, mas num ambiente pop. Chegou a tocar com Eric Clapton e se apresentou no festival Crossroads. Seu sucesso no entando é consequência
O blues dificilmente ficará totalmente abandonado, por mais esquecido que seja pela grande mídia. Guitarristas amadores ainda se inspiram nos artistas consagrados do gênero e sempre tocarão os clássicos. Mas comercial e artisticamente, ainda há esperança?
Aparecerão novas bandas para levar o estilo às massas como os Rolling Stones e o Led Zeppelin? Surgirá outro guitarrista como Stevie Ray Vaughan para reinventar o blues? Ou ele sobreviverá apenas como uma relíquia do passado no museu da música pop?
Fonte: UOL MUSUICA
Dê sua opinião: você acha que o blues morreu de vez ou ainda há esperança? 
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